A famosa técnica de contar histórias também pode ser aplicada em sites, sabia? Afinal, o storytelling é uma ótima maneira para humanizar a marca e gerar conexão com o seu público-alvo — inclusive, no endereço digital.
Neste conteúdo, selecionamos 3 exemplos de storytelling para analisarmos os seus elementos de sucesso. Então, ao final do conteúdo, você verá práticas para aplicar a técnica no site; acompanhe:
- Recapitulando: o que é storytelling e a sua importância para sites?
- Storytelling na prática — 3 exemplos para você se inspirar
- Afinal, como posso usar o storytelling em meu site?
Recapitulando: o que é storytelling e a sua importância para sites?
O storytelling é uma técnica que consiste em utilizar narrativas para transmitir uma mensagem ou gerar conexão emocional com o público. Em sites, o storytelling é importante já que possibilita que a empresa se aproxime de seus visitantes.
Dessa forma, é possível criar um vínculo mais forte entre a marca e sua audiência, além de comunicar valores e características do negócio de forma mais atraente.
O storytelling humaniza a marca, gera proximidade com atuais e potenciais clientes, apresenta a empresa de maneira mais próxima e gera vínculos mais fortes com o público-alvo.
Em tempos onde há tanta informação sobre tudo na internet, ser um bom contador de histórias sobre o seu negócio pode ser um diferencial para marcar presença na mente das pessoas.
E, afinal, quem melhor do que a própria marca para falar sobre si mesma, não é verdade?
Existem estruturas que ajudam a desenvolver a técnica. Acesse nosso conteúdo exclusivo para saber como fazer o storytelling da sua empresa.
Storytelling na prática — 3 exemplos para você se inspirar
Agora, é hora de analisarmos campanhas de sucesso para identificar o que pode ser extraído de inspiração para a sua marca; veja:
1 – Airbnb
É possível contar uma história sem dizer nenhuma palavra? “Solta o frango”, da Airbnb, diz que sim. O curto vídeo apresenta uma sequência de fotografias que narram a ida de um grupo de amigos em uma viagem a uma casa de praia.
Foto a foto, é possível entender como eles chegam à hospedagem por barco, se alocam com as suas malas e aproveitam as disponibilidades do local. A música animada ao fundo acompanha as cenas de diversão.
No fim, aparece uma tela do aplicativo de locação que mostra como o público pode fazer o mesmo.
Assim, de modo rápido e envolvente, a empresa consegue contar uma história e associá-la à sua oferta. Observe que, em 30 segundos, é possível acompanhar a narrativa e “sentir” as mesmas emoções dos personagens.
O vídeo desperta no público-alvo as emoções de uma viagem e, consequentemente, o desejo em participar de uma nova incursão.
Então, em pouquíssimo tempo, a marca consegue atingir seu público, gerar conexão e estimular novas compras.
Segundo o próprio Airbnb, a campanha “Categorias Airbnb” conta com dois filmes de 30 segundos que “buscam inspirar viajantes do Brasil a desbravarem novos destinos e experiências por meio das Categorias Airbnb, como Em Frente à Praia, Piscinas Incríveis, No Interior e Energia Alternativa”.
Essa é apenas uma das campanhas da empresa que mostram a força do seu storytelling. Ela já é conhecida por sua tática e até mantém conteúdos que explicam “como criar sua história”.
2 – O Boticário | #MaternidadeSemJulgamentos
A campanha #MaternidadeSemJulgamentos da marca brasileira de cosméticos foi uma ação para o Dia das Mães. Nela, é possível ver uma mulher em um ambiente que parece ser um tribunal. Várias pessoas estão sentadas e assistem à apresentação da “advogada”.
Ela apresenta ao júri, ao público e à juíza imagens que seriam “provas” sobre o estilo de maternidade da acusada.
Cada nova “evidência” leva as pessoas a notáveis reações sobre as práticas de uma mãe atarefada e que, portanto, toma as medidas apresentadas pela acusação.
Então, a protagonista questiona: “uma mãe assim merece todo o amor e carinho?”. Neste momento, o espectador vê que a acusada é a própria mulher que protagoniza a campanha — isto é, a acusadora.
Ao fim, vemos que a “juíza” é a filha da protagonista, que responde que sim, a mãe merece todo o amor e carinho.
A campanha segue afirmando que “maternidade não é julgamento, é amor”. E apresenta a filha presenteando a mãe com itens da marca de cosméticos. Na narração, a mensagem: “O Boticário, onde há beleza, há amor”.
Perceba que há uma série de elementos que conectam a marca ao seu público, majoritariamente feminino. Ela capta com profundidade a essência de seu target, em conflito com a sua rotina e a maternidade.
A ambientação, o público que acompanha o “julgamento” — formado por outras mulheres apreensivas —, além dos exemplos práticos que tornam a história mais realista fazem da campanha um exemplo de storytelling.
O “plot twist”, quando a acusadora é a própria acusada, é uma reviravolta impactante, suavizada pela descoberta de que a juíza, no fim das contas, é a filha da protagonista — e que ela não julga a mãe.
Há identificação do público e uma série de emoções que aproximam as clientes da marca. Portanto, #MaternidadeSemJulgamentos tem vários elementos interessantes de storytelling.
3 – Banco Itaú — Sempre em movimento
Até aqui, vimos exemplos da técnica em dois setores: turismo e beleza. Mas, será que é possível aplicar o storytelling em áreas como finanças e serviços bancários? O Banco Itaú mostrou que sim, com o vídeo “Sempre em movimento”.
Protagonizada por Lewis Hamilton, piloto de fórmula 1, a campanha mostra o automobilista correndo por um bosque. As frases ditas pelo britânico tratam sobre a necessidade de se movimentar para encontrar o sucesso e que “não há atalho” para ele.
O piloto afirma que é preciso ter preparo, estratégia e apoio para “vencer”, até mesmo em se tratando de investimentos. Hamilton ainda diz que trabalho em equipe é essencial e que encontrou essa mentalidade em um banco. Então, ele cita o Itaú Personnalité.
Neste caso, a história se baseia no sucesso do automobilista. Ela usa a credibilidade do britânico como uma pessoa de sucesso em sua própria carreira para validar a oferta da marca.
A corrida e o movimento colaboram para criar o cenário e a ambientação que conectam a proposta do banco com o perfil do seu público.
A escolha das palavras também é bastante assertiva para conversar com os potenciais clientes do banco, dando o contexto ideal para a narrativa.
Assim, toda e qualquer empresa pode encontrar um meio para criar uma boa história que se conecte com o seu público-alvo, gerando mais engajamento.
Afinal, como posso usar o storytelling em meu site?
Você pôde conferir 3 exemplos de campanhas que usam a técnica. Delas, é possível extrair boas lições para aplicar o storytelling em seu site:
- Conheça seu público: nenhuma das histórias seria tão impactante se não fossem bem direcionadas aos espectadores; por isso, saiba bastante sobre as suas dores, desejos e necessidades;
- Foque na mensagem: o que as pessoas devem ter em mente ao fim na narrativa?
- Crie um contexto: faça com que o público identifique-se na história;
- Capriche no protagonista: aproxime-o bastante do perfil do seu target.
O storytelling pode ser usado em seções do site como “quem somos”, “sobre a empresa” e em outras páginas, como “home”.
Além disso, ele pode ser muito bem aplicado nos “casos de sucesso” e, até mesmo, na descrição de seus produtos e serviços.
Esperamos que você tenha tido bons insights sobre a utilização do storytelling no seu site ou no projeto do seu cliente.
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