Capacitação e oportunidade para elas

O papel da mulher no mercado de trabalho ainda enfrenta barreiras de igualdade, especialmente em áreas como a tecnologia. Mas esse cenário já está mudando, conforme aponta Raisa Ferreira Sampaio, da Criação .cc

Primeiramente queremos apontar, que apesar do aumento da representatividade feminina no mercado de trabalho em áreas como a tecnologia, a disparidade ainda é visível. Esse segmento, por muito tempo visto, culturalmente, como “coisa de menino”, aos poucos ganha novos contornos e oportunidade para elas. Para a estagiária da Criação .cc, Raisa Ferreira Sampaio, que faz parte dessa mudança de cenário, o futuro é promissor. Nascida na Tijuca e residente de Itaguaí, no Rio de Janeiro, Raisa relembra, no entanto, que tecnologia não era um interesse de primeira opção.

“Meu marido se inscreveu no projeto Formação Aztec e perguntou se eu não gostaria de fazer junto com ele. Eu achava que não conseguiria por não ter muita intimidade com a tecnologia, porque sou formada em gestão financeira, apesar de usá-la todos os dias.”

Assim, a capacitação, que tem foco na formação de desenvolvedores, acabou se tornando um divisor de águas em sua vida.

“Eu achava que seria um curso feito pela metade, ou que me perguntaria o motivo de estar fazendo, mas aconteceu justamente o contrário. Entendi que sim, era possível, e movida pela vontade de aprender coisas novas, hoje sou apaixonada por conceitos como open source, comunidades e WordPress.”

Após concluir a Formação, Raísa iniciou a faculdade de Análise e desenvolvimento de sistemas. Com o curso em andamento, ela recebeu o convite do diretor da Aztec, Eduardo Pittol, para realizar um estágio na empresa.

“Até hoje lembro a felicidade que eu senti naquele dia. Sigo fazendo meu estágio e muito grata pela a confiança de todos em mim.”

Hoje Raisa atua na parte de gestão de projetos, atendimento técnico e controle de qualidade com o time de tecnologia. Sobre a participação feminina neste universo, Raisa reconhece o aumento de oportunidades, mas enfatiza que o trabalho será longo. Essa percepção vem do fato de quem segundo dados da Sociedade Brasileira de Computação, PNAD, Women in Tech e IBGE, as mulheres representam 15% dos estudantes de Ciências da Computação e 20% dos profissionais do mercado de TI.

“Ainda há algumas barreiras que dificultam a conquista feminina no mercado da tecnologia e uma disparidade no mercado de trabalho. Acredito que é um trabalho de longo prazo e que precisamos seguir com todos os incentivos, capacitações, parcerias e principalmente estímulos para que as mulheres consigam alcançar um espaço maior no futuro.”

Na Criação .cc é visado cada vez mais dar oportunidade para elas no mercado de tecnologia, investimos desde a porta de entrada do conhecimento até dentro do processo interno da empresa de capacitação.

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